Novembro Azul: mais atenção à saúde masculina

Funcesp - 22 de November de 2016

Vamos falar sobre a saúde masculina? 

Segundo divulgação de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres estão propensas a viver 9 anos e meio a mais do que os homens de acordo com o índice de Expectativa de Vida. Um dos principais motivos desta taxa deve-se ao fato de elas recorrerem mais à assistência médica do que os homens. 

Para reforçar a importância da realização de exames de rotina e cuidado com a saúde masculina, foi criada a campanha Novembro Azul. Neste mês, ações são elaboradas a fim de incentivar os homens a cuidarem mais de si mesmos. Uma simples ida ao médico pode evitar problemas sérios de saúde.

Além do Câncer de Pele, o Câncer de Próstata é o mais comum em homens. O INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima para este ano, 61.200 novos casos de Câncer de Próstata. A doença é a segunda principal causa de morte por câncer em homens.

Mas, quais são os fatores de risco do Câncer de Próstata?

Entre os principais fatores analisados mediante a incidência da doença são: idade (a partir dos 50), raça (homens de descendência africana), histórico familiar (parentes de primeiro grau que já tiveram a doença), nacionalidade (mais comum na América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas ilhas do Caribe), tabagismo, má alimentação (consumo excessivo de alimentos ricos em cálcio e carne vermelha) e obesidade.

Quais são os primeiros sinais da doença?

Os sintomas do câncer de próstata costumam ocorrer devido à obstrução da uretra pelo tumor. Após a obstrução, os sintomas mais comuns são:
– Dificuldade para urinar
– Jato de urina fraco
– Dor ao urinar
– Necessidade de urinar com frequência, uma vez que, com a obstrução da passagem da urina, a bexiga está constantemente cheia, conseguindo apenas esvaziar pequenos volumes de cada vez.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Câncer de Próstata ocorre com base no toque retal, graduação de Gleason (aparência microscópica do tecido prostático obtido por meio de biópsia) e no nível de PSA (substância produzida pelas células da glândula prostática). A partir deles, o médico verifica a existência do tumor e a gravidade, avaliando quais exames de imagem são necessários para finalizar o diagnóstico e definir o tratamento. Entre os exames de imagens mais comuns, temos: Ultrassonografia Transretal e Tomografia Computadorizada.

O nível do PSA é descoberto com um exame de sangue. Já o toque retal é feito por meio da introdução de um dedo, com luva lubrificada no reto do paciente para sentir a superfície da próstata que possa ser suspeita de câncer.