Finanças pessoais: homens e mulheres agem de forma diferente?

O comportamento diferente entre homens e mulheres se reflete também na vida financeira e na forma como conduzem o seu planejamento.
 
Mulheres buscam maior segurança, pensam muito mais antes de tomar qualquer decisão, estão sempre preocupadas com o futuro e em oferecer aos familiares, principalmente aos filhos, o melhor que puderem.

No mundo dos investimentos, mulheres buscam, geralmente, alternativas de risco baixo a moderado, enquanto homens preferem ousar mais, em busca de maior rentabilidade. Mulheres demoram mais para tomar decisões financeiras, pois para isso precisam se sentir seguras, apurando o máximo de informação que puderem.

No último dia 08 de março, o SerasaConsumidor divulgou estudo sobre o comportamento financeiro da mulher. Confira alguns resultados:

• A renda média das mulheres é menor que a dos homens em todas as faixas salariais. Em contrapartida, elas, menos inadimplentes, comprometem menos a renda com dívidas: 43,2% estão negativadas, contra 45,8% dos homens.
• O público feminino tem a renda menos comprometida com as instituições financeiras: 26,8% das entrevistadas não têm comprometimento, contra 24,6% do grupo masculino.
• O cartão é a principal ferramenta de crédito para 46,5% das entrevistadas e 42,5% dos homens. O crédito consignado também é opção para 13% das mulheres (9,7% do grupo masculino). Nas demais operações de crédito, os homens são maioria.

Hormônios x finanças
As oscilações hormonais femininas ao longo da vida afetam suas decisões com relação ao dinheiro, sobretudo de investimentos, pois sua reação frente ao risco muda. 
Cada hormônio faz com que a mulher aja de determinada maneira: a prolactina faz com que se preocupe com o outro, o cortisol faz com que lute ou fuja, a testosterona com que seja agressiva, a oxitocina com que seja mais amorosa, o estrogênio, com que seja mais controladora, a progesterona, mais delicada, e a Dopamina, mais cética.
Dependendo da quantidade de determinado hormônio no seu organismo, a mulher investe ou não, de maneira mais arriscada ou moderada. Esta proporção é definida de acordo com sua idade e com o tempo que tem para recuperar a perda, caso o investimento não dê certo.

fonte: “As leis do dinheiro para mulheres”, autora Eliana Bussinger, especialista em Finanças.